“Como chefe de Estado, chefe de governo e presidente da Venezuela, exijo de todos os poderes do Estado uma postura firme diante do crime, da violência e dos crimes de ódio. É necessário agir com mão de ferro e garantir a aplicação da justiça de forma certeira para fazer cumprir os princípios constitucionais”, afirmou Maduro em seu pronunciamento.
Os protestos após a eleição de Maduro resultaram em pelo menos 25 mortes, intensificando a crise política e social que assola a Venezuela. Os opositores do governo alegam que a reeleição do presidente foi marcada por fraudes e irregularidades, desencadeando manifestações em várias cidades do país.
Diante desse cenário, Maduro busca reforçar sua autoridade e promover um ambiente de maior controle e ordem por meio da atuação dos poderes estatais. A exigência de uma postura firme por parte dos órgãos do Estado reflete a tentativa do presidente de conter a crescente onda de protestos e a insatisfação popular frente ao seu governo.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa com atenção a situação na Venezuela, preocupada com a escalada da violência e a instabilidade política no país. A reação do governo de Maduro e as medidas adotadas pelos poderes do Estado serão cruciais para determinar os desdobramentos desse cenário conturbado e incerto.