Girão destacou uma performance realizada na abertura que gerou controvérsia por sua semelhança com a pintura bíblica A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. Na apresentação, drag queens foram incluídas ao lado de uma criança, simulando uma figura sagrada para os cristãos. O senador expressou sua indignação em relação a isso, enfatizando a importância de respeitar o sagrado e questionando a necessidade de ataques em meio a iniciativas de promoção da inclusão e diversidade.
Além disso, Girão também criticou as sanções impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a dois atletas brasileiros. A skatista Rayssa Leal foi penalizada por utilizar sinais de libras em uma mensagem religiosa, enquanto o surfista João Chianca teve sua prancha vetada por conter uma estilização da imagem de Jesus Cristo. O senador considerou as punições incoerentes, destacando que a abertura oficial das Olimpíadas já havia sido percebida como uma discriminação religiosa por parte de bilhões de cristãos ao redor do mundo.
Diante desses episódios, Girão ressaltou a importância de respeitar a liberdade religiosa e a diversidade de crenças, criticando qualquer tipo de ataque ou desrespeito a símbolos sagrados. A polêmica gerada durante as Olimpíadas de Paris reforça a necessidade de promover o diálogo e a tolerância entre diferentes grupos, evitando ações que possam ferir os princípios e valores de determinadas comunidades.