Desde fevereiro, o ministro André Mendonça, relator do caso, autorizou a renegociação dos acordos. Ao longo desse período, as tratativas foram estendidas duas vezes, a primeira por 60 dias e a segunda por 30 dias.
Agora, a AGU requereu mais um mês para concluir as negociações. Caberá a Mendonça analisar e decidir sobre o pedido. Segundo Messias: “É um tema complexo, envolve a renegociação de acordos com sete empresas nesse momento. Nós avançamos muito na negociação com a Controladoria-Geral da União. Mas são questões que precisam ser melhor compreendidas e traduzidas para um acordo formal a ser apresentado perante o Supremo”.
O ministro destacou que o governo federal pretende encerrar a negociação dentro do prazo estipulado, ressaltando que não haverá mais prorrogações por parte da União e da AGU. Assim, aqueles que firmarem acordo terão seus acordos encaminhados ao Supremo, enquanto os que não aderirem terão a negociação finalizada.
O montante total das multas das empreiteiras envolvidas nas renegociações ultrapassa os 11 bilhões de reais. Entre as empresas estão Novonor (ex-Odebrecht), Metha (antiga OAS), UTC, Engevix, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Coesa. A expectativa é de evolução nas negociações e possível conclusão das tratativas dentro do novo prazo solicitado pela AGU.