Segundo a defensora pública-geral do estado de São Paulo, Luciana Jordão, o encontro teve como primeiro foco a liberação do seguro obrigatório conhecido como seguro Reta, que visa cobrir as despesas iniciais das famílias afetadas. Em fases posteriores, serão abordadas as indenizações de responsabilidade que a empresa aérea terá que prover.
Luciana Jordão enfatizou a importância da revisão minuciosa de toda a documentação envolvida, proporcionando segurança às famílias durante o processo de assinatura. A próxima reunião entre as partes envolvidas já está marcada para a próxima terça-feira (20), a fim de dar continuidade às negociações e deliberações necessárias.
Além disso, o Ministério Público do Estado de São Paulo anunciou a formação de um plano integrado de atuação, com promotores de diferentes áreas, com o intuito de acompanhar o desenrolar do processo judicial relacionado ao acidente aéreo. O subprocurador do MPSP, Roberto Barbosa Alves, destacou a diversidade dos promotores envolvidos e a abrangência das respectivas áreas de atuação, abrangendo desde a proteção ao consumidor até questões criminais.
O representante do MPSP também ressaltou a cooperação da Voepass nas investigações até o momento, porém, ainda não há previsão para a apresentação de denúncias. A remoção de vestígios no local do acidente e outras providências em curso tornam o prazo para novos desdobramentos impreciso.
Dessa forma, as instituições públicas e as partes envolvidas continuam unindo esforços para garantir a justa reparação às famílias afetadas pelo trágico incidente aéreo, demonstrando compromisso e diligência na busca por resoluções adequadas e satisfatórias.