Repórter Recife – PE – Brasil

Voo 2283 da Voepass: Instituto Médico Legal de SP conclui que vítimas morreram de politraumatismo instantaneamente após queda em Vinhedo.

Nesta segunda-feira, o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo divulgou os resultados da autópsia das vítimas do voo 2283 da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira. De acordo com o diretor do IML, Vladimir dos Reis, a causa da morte das 62 vítimas foi politraumatismo. Em uma coletiva de imprensa, ele afirmou que todos os passageiros e tripulantes morreram de forma instantânea, no momento em que a aeronave tocou o solo, e que aqueles que sofreram queimaduras só as tiveram após o óbito.

O quadro de politraumatismo é caracterizado por múltiplas lesões causadas ao corpo por forças externas, como impactos ou queimaduras. Esse tipo de trauma pode afetar órgãos vitais e diversos sistemas do corpo humano, levando, em casos extremos, à morte. Para ser caracterizado como politraumatismo, é necessário que haja duas ou mais lesões graves em pelo menos dois sistemas do corpo, com repercussão nos parâmetros fisiológicos.

As lesões comuns em casos de politraumatismo incluem fraturas, lesões cerebrais, hemorragias, amputações e lesões na coluna. O atendimento às vítimas de politraumatismo deve ser feito ainda no local do acidente e é dividido em duas etapas: o atendimento primário, que busca salvar a vida do paciente com intervenções imediatas, e o atendimento secundário, realizado quando o paciente já está mais estável clinicamente.

O politraumatismo é uma causa comum de óbitos em acidentes aéreos e automobilísticos. Personalidades como a cantora Marília Mendonça, o ministro do STF Teori Zavascki e o jornalista Ricardo Boechat perderam suas vidas em acidentes aéreos nos últimos anos devido a esse tipo de trauma. A investigação sobre as causas do acidente continua em andamento, e medidas de segurança e prevenção podem ser adotadas com base nesses dados.

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