Deslizamento em aterro sanitário de Kampala deixa ao menos 26 mortos e 39 desaparecidos após fortes chuvas no sábado.

No último sábado, um trágico deslizamento de um enorme aterro sanitário na capital ugandesa, Kampala, resultou na morte de pelo menos 26 pessoas, segundo informações divulgadas pela polícia nesta terça-feira. Além disso, outros 39 indivíduos ainda estão desaparecidos, aumentando a gravidade da situação.

De acordo com o porta-voz da polícia metropolitana de Kampala, Patrick Onyango, as buscas pelos desaparecidos estão em andamento, mas as chances de encontrar sobreviventes são mínimas devido à magnitude do desastre. As fortes chuvas ocorridas no início do sábado foram apontadas como a principal causa do deslizamento que soterrou casas, pessoas e animais de fazenda sob toneladas de lixo.

A ministra responsável pelos serviços de emergência, preparação ante desastres e refugiados, Lillian Aber, lamentou a tragédia e informou que as operações de resgate continuam, apesar das condições adversas provocadas pelas intensas chuvas. O aterro sanitário em questão foi inaugurado em 1996 e recebe a maior parte dos resíduos coletados em Kampala.

Como medida preventiva, Aber anunciou a criação de uma zona tampão de 200 metros ao redor do aterro para evitar que novos deslizamentos ocorram. A comunidade local permanece em luto e espera-se que medidas mais rigorosas sejam adotadas para garantir a segurança das pessoas que vivem próximas a aterros sanitários na região.

Diante dessa trágica situação, as autoridades locais e a população em geral estão unindo esforços para prestar apoio às famílias das vítimas e repensar estratégias para prevenir futuros desastres semelhantes. É crucial que a segurança e o bem-estar da população sejam priorizados em situações como essa, demonstrando a urgência de investimentos em infraestrutura e sistemas de alerta precoce para evitar perdas de vidas humanas.

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