De acordo com o porta-voz da polícia metropolitana de Kampala, Patrick Onyango, as buscas pelos desaparecidos estão em andamento, mas as chances de encontrar sobreviventes são mínimas devido à magnitude do desastre. As fortes chuvas ocorridas no início do sábado foram apontadas como a principal causa do deslizamento que soterrou casas, pessoas e animais de fazenda sob toneladas de lixo.
A ministra responsável pelos serviços de emergência, preparação ante desastres e refugiados, Lillian Aber, lamentou a tragédia e informou que as operações de resgate continuam, apesar das condições adversas provocadas pelas intensas chuvas. O aterro sanitário em questão foi inaugurado em 1996 e recebe a maior parte dos resíduos coletados em Kampala.
Como medida preventiva, Aber anunciou a criação de uma zona tampão de 200 metros ao redor do aterro para evitar que novos deslizamentos ocorram. A comunidade local permanece em luto e espera-se que medidas mais rigorosas sejam adotadas para garantir a segurança das pessoas que vivem próximas a aterros sanitários na região.
Diante dessa trágica situação, as autoridades locais e a população em geral estão unindo esforços para prestar apoio às famílias das vítimas e repensar estratégias para prevenir futuros desastres semelhantes. É crucial que a segurança e o bem-estar da população sejam priorizados em situações como essa, demonstrando a urgência de investimentos em infraestrutura e sistemas de alerta precoce para evitar perdas de vidas humanas.