O comandante do exército ucraniano, Oleksandr Syrskyi, informou que mais de 100 soldados russos foram feitos prisioneiros pelas tropas ucranianas na quarta-feira. O presidente Volodymyr Zelensky, por sua vez, indicou que esses prisioneiros serão usados como moeda de troca em negociações por prisioneiros de guerra ucranianos detidos pela Rússia.
Além dessas conquistas, as forças ucranianas destacadas em Kursk destruíram um jato russo Su-34, utilizado para lançar bombas nas cidades da linha de frente ucranianas. A operação em Kursk é considerada a maior ofensiva contra a Rússia desde a Segunda Guerra Mundial, podendo envolver até 10 mil soldados ucranianos apoiados por blindados e artilharia, conforme apontam analistas militares.
Na terça-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhii Tykhyi, afirmou que o ataque tem como objetivo proteger o território ucraniano de possíveis ataques de longo alcance lançados pela Rússia a partir de Kursk. Ressaltou também que não há interesse na anexação desses territórios.
O desenrolar dessa incursão militar na região russa de Kursk continua sendo acompanhado de perto pela comunidade internacional, que aguarda desdobramentos e possíveis negociações entre os países envolvidos.