De acordo com o Google, o APT42 focou seus esforços em contas de mensagens de uma série de pessoas próximas ao presidente Joe Biden, à vice-presidente Kamala Harris e ao ex-presidente Donald Trump. Isso inclui tanto funcionários atuais quanto anteriores do governo americano, bem como pessoas associadas às respectivas campanhas eleitorais. O Google ainda destacou que bloqueou várias tentativas desses hackers de acessarem as mensagens pessoais das vítimas.
Os especialistas em cibersegurança do Google continuam monitorando as atividades do APT42 e observaram várias tentativas malsucedidas desses hackers. Eles usam táticas tradicionais, como se passar por jornalistas para entrar em contato com suas vítimas e enviar e-mails de phishing com links maliciosos. Além disso, o Google enfatizou que o APT42 é um grupo de hackers associado ao Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã.
Além dos Estados Unidos, o APT42 também tentou atacar usuários de alto perfil em Israel. A equipe de campanha da democrata Kamala Harris relatou ter sido alvo de ataques cibernéticos vindos de outros países. Como resposta a esses ataques, os Estados Unidos alertaram o Irã de que sofrerá consequências se houver interferência nas eleições presidenciais. A equipe de Donald Trump também afirmou ter sido alvo de ciberataques de fontes estrangeiras.
Essa série de ataques cibernéticos levanta questões sobre a segurança das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Com a tecnologia desempenhando um papel crucial na política moderna, é fundamental que medidas de proteção sejam tomadas para garantir a integridade do processo eleitoral.