Identificação lenta de vítimas do acidente da Voepass mantém precisão e tranquiliza familiares em São Paulo.

No último acidente envolvendo a empresa aérea Voepass, a identificação das vítimas é um processo complexo e minucioso. O Diretor do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, Vladmir Alves dos Reis, assegura que a entrega dos corpos às famílias só acontecerá mediante a certeza absoluta da identificação de cada vítima. Esse cuidado extremo garante que os familiares tenham total confiança de que estão recebendo o corpo correto de seu ente querido.

Todos os corpos passaram por necropsias e posteriormente foram submetidos a exames radiológicos, principalmente na cavidade bucal para comparação odontológica. Além disso, amostras de DNA foram coletadas para exames adicionais. O processo de identificação segue de maneira intensiva e sem prazo definido para conclusão.

De acordo com o boletim do governo de São Paulo, até o momento 45 corpos foram identificados, sendo 27 já liberados para os familiares. Os demais aguardam documentação adicional para liberação. O acidente causou politraumatismo em todas as vítimas, devido ao impacto da queda da aeronave de uma altura de 4 mil metros.

Enquanto isso, no Paraná, algumas vítimas já estão sendo veladas, como o empresário Antonio Deoclides Zini Junior e a fisioterapeuta Kharine Pessoa Zini, que tiveram seus corpos retornados por familiares em carro próprio. A expectativa é de um velório coletivo em Cascavel, local onde residem 22 das vítimas.

Em meio a essa tragédia, a atenção aos detalhes e o cuidado com a identificação das vítimas são cruciais para trazer algum conforto às famílias enlutadas e garantir que cada pessoa seja honrada e lembrada da forma correta.

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