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Justiça de Gravataí determina interdição de templo dedicado a Lúcifer por falta de regularização administrativa e segurança

A cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul, foi palco de uma decisão judicial polêmica nos últimos dias. O templo dedicado a Lúcifer teve sua inauguração impedida pela 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública, após um pedido liminar da prefeitura local.

De acordo com as autoridades, a interdição do espaço se deu pela falta de regularização administrativa. O templo não possuía alvará de funcionamento nem CNPJ constituído, o que gerou insegurança e repercussão negativa na região.

A prefeitura de Gravataí se pronunciou sobre o caso, garantindo que não houve investimento público na construção do santuário. A administração municipal afirmou que desconhecia a existência do templo, reforçando a ausência de qualquer ligação financeira com o empreendimento.

A decisão da Justiça ressaltou a importância de cumprir as exigências legais para o funcionamento de templos religiosos, garantindo a liberdade religiosa, mas também a segurança da população. O templo, localizado na zona rural de Gravataí, teve seu endereço mantido em sigilo pelos proprietários, o que gerou preocupações quanto à segurança no local.

Em meio a toda a polêmica, os idealizadores da estátua de Lúcifer, Mestre Lukas de Bará da Rua e Tata Hélio de Astaroth, criticaram a decisão da prefeitura. Eles alegaram que se trata de um caso de intolerância religiosa e que o prefeito não está preocupado com a segurança dos frequentadores do templo.

Com a inauguração barrada e a interdição imposta pela Justiça, o templo dedicado a Lúcifer em Gravataí se tornou o centro de uma controvérsia envolvendo liberdade religiosa, regularização administrativa e polêmicas nas redes sociais. A população aguarda desdobramentos e novos posicionamentos sobre o caso.

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