Enquanto algumas unidades federativas, como Espírito Santo, Paraná, Ceará e Pará, obtiveram notas superiores às do Piauí, por exemplo, não conseguiram superar a meta estabelecida desde 2007. Em contrapartida, estados como Rio de Janeiro e São Paulo enfrentaram um desempenho aquém do esperado. O Rio de Janeiro, sob governo de Cláudio Castro, retornou à penúltima posição nacional, o que já havia ocorrido em 2011, ao atingir a pontuação de 3,3, abaixo da meta de 4,6 estipulada para 2021.
Já São Paulo, com a 9ª maior nota do país (4,2), também não conseguiu alcançar a meta de 5,1 estabelecida, sofrendo ainda um retrocesso em relação aos índices pré-pandêmicos. A implementação do Novo Ensino Médio, proposta em 2017 durante o governo de Michel Temer e sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, ainda não refletiu significativamente nos resultados do Ideb.
O Ideb, que varia numa escala de 0 a 10, é calculado a cada dois anos e leva em consideração as notas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a taxa de aprovação dos alunos. Em conjunto, as redes estaduais brasileiras alcançaram a média de 4,1, abaixo da meta nacional de 4,9 estabelecida.
Diante desse cenário, a reformulação do modelo de ensino médio se torna uma estratégia fundamental para melhorar a qualidade da educação no país. A implementação do Novo Ensino Médio, no entanto, ainda não apresentou impacto significativo nos resultados do Ideb, conforme revelado nos dados divulgados recentemente. A necessidade de investimento e mudanças estruturais se mostram essenciais para elevar o patamar educacional brasileiro e garantir um futuro mais promissor para os estudantes do país.