A suspensão teve início em 17 de julho, após a detecção de um caso da doença de Newcastle em um aviário comercial no Rio Grande do Sul. Os embargos temporários estão de acordo com os requisitos dos Certificados Sanitários Internacionais acordados pelo Brasil com os países importadores.
Recentemente, a China autorizou a retomada das exportações de produtos avícolas brasileiros, com exceção dos provenientes do Rio Grande do Sul. No entanto, o embargo permanece para países como África do Sul, Arábia Saudita, Bolívia, Chile, Malásia, México e outros.
Diversos países, como Albânia, Canadá, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Índia, Japão, Marrocos, Tailândia, entre outros, mantêm restrições específicas, limitadas à zona do foco da doença detectada no Brasil. O país notificou o fim do foco da doença de Newcastle à Organização Mundial de Saúde Animal em julho.
O governo brasileiro espera o reconhecimento da OMSA como território livre da doença. Enquanto isso, as negociações para redução das restrições seguem em andamento. A situação epidemiológica permanece sob controle, com ações de vigilância e ausência de novos casos suspeitos da doença.
Com essas informações, o Brasil busca garantir a segurança e a qualidade de seus produtos avícolas para manter o comércio internacional e preservar a reputação do setor no mercado global. A expectativa é que, com o avanço das negociações e medidas de controle, as exportações possam ser retomadas plenamente em breve.
