De acordo com a empresa-matriz do Facebook e Instagram, as táticas de desinformação que utilizam IA proporcionam apenas “ganhos marginais de produtividade e geração de conteúdo” para aqueles que as promovem. No entanto, a Meta garantiu que foi capaz de bloquear essas operações.
Essa divulgação do relatório surge em um momento de preocupação crescente sobre o uso da IA generativa para enganar ou confundir as pessoas durante períodos eleitorais, como a atual eleição presidencial nos EUA.
O Facebook já foi alvo de críticas por ser uma plataforma poderosa de desinformação. Os hackers russos usaram o Facebook e outras redes sociais dos EUA para gerar tensão política antes das eleições de 2016, que resultaram na vitória de Donald Trump. Desde então, teme-se um aumento da desinformação maliciosa nas mídias sociais devido à facilidade de acesso a ferramentas de IA, como o bot de conversação ChatGPT ou Dall-E.
A IA tem sido usada para criar imagens e vídeos com detalhes impressionantes, além de traduzir ou gerar notícias falsas. A Rússia continua sendo apontada como a principal fonte de “comportamento coordenado falso” segundo a Meta.
Aproximando-se das eleições nos EUA, a Meta prevê um aumento das campanhas apoiadas pela Rússia para atacar políticos que apoiam a Ucrânia. No entanto, é importante ressaltar que as imagens produzidas pela campanha russa contra a Ucrânia não parecem estar sujeitas a controle de qualidade, o que pode afetar a eficácia das mensagens.
Portanto, a Meta continua vigilante em relação às ameaças de desinformação nas redes sociais e busca maneiras de combater essas operações para proteger a integridade das eleições e a confiabilidade das informações online.
