Durante uma conferência virtual com veículos de imprensa chilenos e argentinos, María Corina enfatizou a importância de respeitar a soberania popular. Ela afirmou que as eleições ocorreram em condições desfavoráveis, com casos de fraude, e que a sociedade venezuelana se manifestou de maneira clara, apontando a vitória de seu candidato.
Da mesma forma, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro se juntaram ao coro pedindo novas eleições na Venezuela. Lula destacou que Nicolás Maduro deve uma explicação ao mundo e sugeriu a convocação de um novo pleito com a participação de todos os candidatos e observadores internacionais.
Gustavo Petro fez eco à proposta de Lula e defendeu a realização de “novas eleições livres” como solução para a crise política na Venezuela. Ele também propôs o levantamento das sanções econômicas e garantias para a atuação política no país.
Essas declarações dos líderes estrangeiros acontecem em meio a uma onda de incertezas e desconfianças em relação aos resultados das eleições presidenciais na Venezuela. Enquanto a oposição insiste na vitória de seu candidato, o Conselho Nacional Eleitoral, controlado por aliados de Maduro, proclamou o atual presidente como vencedor.
Neste cenário de disputas e desconfianças, a proposta de repetir as eleições ganha força como uma possível saída para a crise política que assola a Venezuela. Em meio a pressões internas e externas, resta aguardar como o governo venezuelano irá lidar com essa situação delicada.