Repórter Recife – PE – Brasil

Presidente de Israel condena ataque de colonos judeus na Cisjordânia ocupada e qualifica os atos como “pogrom”

O presidente israelense, Isaac Herzog, repudiou veementemente um ataque de colonos judeus contra um povoado palestino na Cisjordânia ocupada, que resultou na morte de pelo menos uma pessoa e deixou outra gravemente ferida, qualificando os atos como um verdadeiro “pogrom”. As autoridades palestinas relataram que um homem de 23 anos foi atingido fatalmente por disparos dos colonos durante o ataque em Jit, localizado entre as cidades de Nablus e Qalqilya.

As notícias se espalharam rapidamente, revoltando a população local e gerando um clamor pelo fim da violência. O Ministério da Saúde palestino informou que outra pessoa foi gravemente ferida por disparos no peito durante o ataque, acrescentando mais tristeza e indignação ao ocorrido.

O presidente Herzog se manifestou publicamente, condenando veementemente o episódio de violência em Samaria, denunciando a ação como um ato de uma “minoria extremista” que prejudica a população de colonos respeitosa à lei e à colonização em sua totalidade. O governo israelense também se pronunciou sobre o ataque, afirmando que os responsáveis por esse tipo de crime serão detidos e devidamente responsabilizados perante a justiça.

Esse lamentável incidente ocorre em meio a um contexto de crescente violência na região da Cisjordânia, com confrontos frequentes entre colonos israelenses e palestinos. Desde o início da guerra em Gaza, a tensão tem se intensificado, resultando em múltiplas perdas de vidas de ambos os lados do conflito.

Esse triste episódio serve como um alerta para a urgência de resolver as questões que envolvem a ocupação da Cisjordânia e o conflito israelo-palestino, evidenciando a necessidade de diálogo e cooperação para alcançar uma paz duradoura na região. A comunidade internacional também tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo, pressionando as partes envolvidas a buscar soluções pacíficas e promovendo o respeito aos direitos humanos e à dignidade de todas as pessoas afetadas por esse conflito.

Sair da versão mobile