Brigadistas do Ministério da Saúde estão mobilizados nos bairros da capital para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essa ação envolve todo o país e conta com a colaboração dos países vizinhos.
De acordo com o diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Lorenzo Pavón, até o momento foram confirmadas 105 mortes, mas apenas 42 foram oficialmente certificadas. Além disso, o país registrou quase 100 mil casos da doença somente este ano.
Os hospitais e centros de saúde tiveram que adaptar salas especiais para dar conta do número crescente de pacientes com dengue. Em 2019, Honduras enfrentou o pior ano em relação à dengue, com 180 mortes e 113 mil casos.
A situação é preocupante não apenas em Honduras, mas em toda a América Central. De acordo com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), a Guatemala é o segundo país mais afetado, com 82 mortes e quase 70 mil casos. O Panamá ocupa o terceiro lugar na região, com 23 mortes e mais de 16 mil casos.
A dengue é uma doença endêmica em regiões tropicais e pode causar febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares e, em casos mais graves, hemorragias fatais. O aumento de casos da doença está relacionado com o período de chuvas, que propicia a reprodução do mosquito vetor em água parada.
É fundamental que a população esteja atenta e tome medidas preventivas para evitar a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, a propagação da dengue. A prevenção é a melhor forma de combater essa doença e proteger a saúde da população hondurenha.