A Agência de Saúde da União Africana especificou que foram identificadas diferentes variantes do vírus, com um aumento significativo de casos em comparação com o ano anterior. A República Democrática do Congo se destaca como o epicentro da epidemia, com quase 17 mil casos suspeitos ou confirmados.
Outro país afetado pela propagação do mpox é o Burundi, com um aumento de 75% nos casos em apenas uma semana. Além disso, a descoberta de uma nova cepa mais mortal, denominada “Clado 1b”, tem gerado preocupação internacional. Países como Suécia e Paquistão já registraram casos da variante fora da África.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional, aumentando o nível de alerta para a doença. A OMS também fez um apelo aos fabricantes de vacinas para aumentarem a produção e garantirem o acesso a mais vacinas.
Diante da gravidade da situação, a OMS recomenda duas vacinas contra o mpox: a MVA-BN e a LC16. A doença, transmitida de animais para seres humanos, causa febre, dores musculares e lesões cutâneas. O “Clado 1b” provoca sintomas mais graves, como lesões em todo o corpo.
A propagação do mpox na África é um alerta para a necessidade de medidas urgentes para conter a doença e proteger a população. Os países afetados e a comunidade internacional devem unir esforços para enfrentar essa crise de saúde em larga escala.