Rede social X de Elon Musk continua suspensa na Venezuela após prazo determinado por Maduro expirar

A suspensão da rede social X na Venezuela, determinada pelo presidente Nicolás Maduro, continua causando polêmica mesmo após o prazo estipulado para o retorno do acesso. O bilionário Elon Musk, dono da rede, foi acusado pelo líder chavista de incitar o ódio e o fascismo, o que resultou na suspensão da plataforma por dez dias.

Maduro anunciou a medida durante um comício em frente ao palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, e ordenou que a rede deixasse de funcionar imediatamente. Desde então, o X só pode ser acessado por meio de redes privadas, como as VPNs, enquanto o regulador de telecomunicações na Venezuela determina as próximas ações sobre a rede social.

A relação entre Musk e Maduro tem sido conturbada nos últimos meses, especialmente após as eleições presidenciais controversas em que o chavista foi declarado vencedor. A oposição liderada por María Corina Machado contesta os resultados e denuncia uma fraude no processo eleitoral.

Além disso, outras redes sociais, como TikTok e Instagram, também foram alvo de acusações de Maduro, que alegou que estariam instigando o ódio e o fascismo entre os venezuelanos. No entanto, o presidente chavista e seu governo são usuários ativos do X e outras plataformas sociais, divulgando informações e tomadas de decisão por meio desses canais.

Apesar das alegações de Maduro, um relatório divulgado pela Probox indicou que o chavismo estava perdendo espaço nas redes sociais, o que poderia ter consequências políticas significativas. Essa suspensão da rede X na Venezuela reflete um cenário de tensão política e disputa de narrativas entre o governo e a oposição, demonstrando a importância crescente das redes sociais como ferramentas de comunicação e influência no país.

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