De acordo com a Secretaria de Saúde, é essencial que os casos suspeitos de mpox sejam registrados no sistema do Ministério da Saúde em até 24 horas. O diagnóstico laboratorial deve ser realizado por meio da detecção molecular do vírus usando a técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR). Além disso, recomenda-se a coleta de material vesicular e crostas, ou, na ausência delas, swabs de orofaringe/nasofaringe e perianal/genital.
A pasta ressalta que todas as amostras com resultados positivos em laboratórios privados devem ser encaminhadas para o laboratório central (Lacen-RS) para vigilância genômica. Além disso, todas as medidas de armazenamento e transporte de amostras devem ser coordenadas pela vigilância epidemiológica local.
O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A pasta informou que vem monitorando de perto a situação mundial e que está atualizando as recomendações e o plano de contingência para a doença. Além disso, está em negociação a aquisição emergencial de 25 mil doses da vacina contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reiterou a importância da vigilância e do monitoramento nesse momento. Ela destacou que, até o momento, a vacinação é seletiva e focada em públicos-alvo específicos. No cenário global, o Brasil se encontra no nível 1 de emergência, sem casos da nova variante e com um panorama de normalidade em relação à mpox. O último óbito pela doença registrado no país foi em abril de 2023.