Voepass irá deixar de operar voos diários para nove destinos após queda de turboélice ATR 72-500 em Vinhedo (SP)

A empresa aérea Voepass anunciou nesta terça-feira (20) que estará suspendendo suas operações para nove destinos até o dia 26 de outubro. Essa decisão vem após o trágico acidente envolvendo o turboélice ATR 72-500, que resultou na queda da aeronave e na morte de todas as 62 pessoas a bordo, em Vinhedo, no último dia 9.

Em comunicado oficial, a companhia explicou que a suspensão dos voos faz parte de uma readequação das operações, considerando a perda do ATR 72-500. Desde o dia 9, os voos para Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Seguro já foram interrompidos, e a partir do dia 26 de agosto, as rotas para Salvador, Natal e Mossoró serão suspensas. Em 2 de setembro, será a vez de São José do Rio Preto, Cascavel e Rio Verde terem suas operações suspensas.

“A Voepass Linhas Aéreas informa que, devido à redução de aeronaves em sua frota, foi necessário ajustar sua malha de voos. O objetivo é proporcionar uma experiência mais satisfatória aos passageiros, reduzindo a incidência de atrasos e cancelamentos”, declarou a empresa em comunicado.

A empresa também assegurou que os passageiros afetados pela suspensão dos voos serão atendidos de acordo com a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece as condições para o transporte de passageiros.

Em situações de atrasos, cancelamentos e interrupções nos serviços de transporte aéreo, a Anac orienta os passageiros a entrarem em contato com a companhia aérea responsável pelo voo. A empresa é obrigada a cumprir as disposições da resolução nº 400, que prevê alternativas como reacomodação, reembolso ou execução do serviço por outra modalidade de transporte, conforme escolha do passageiro.

Portanto, a Voepass está tomando as medidas necessárias para garantir a segurança e atender adequadamente os passageiros afetados pela suspensão dos voos para os nove destinos. Essa readequação visa melhorar a experiência dos passageiros e minimizar transtornos decorrentes da redução da frota de aeronaves.

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