De acordo com informações fornecidas por militares britânicos, o ataque ocorreu a cerca de 140 quilômetros a oeste da cidade portuária iemenita de Hodeida, controlada pelos rebeldes, quando homens em pequenos barcos abriram fogo contra o navio grego. O centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido (UKMTO) descreveu a ofensiva como uma das mais graves nas últimas semanas no Mar Vermelho.
O Ministério grego do transporte marítimo posteriormente identificou o navio atingido como o petroleiro Sounion, que transportava 25 tripulantes no momento do ataque e seguia do Iraque para o Chipre. Em um desdobramento posterior no mesmo dia, o UKMTO relatou que um segundo navio foi alvo de três explosões no Golfo de Áden, embora não tenham causado danos materiais.
Até o momento, os rebeldes Houthis não assumiram publicamente a autoria dos ataques, o que pode levar horas ou até dias para que tomem tal responsabilidade. A situação no Mar Vermelho permanece tensa e requer atenção das autoridades marítimas para garantir a segurança das rotas de navegação na região.
Esse incidente demonstra a vulnerabilidade dos navios que cruzam áreas de conflito, evidenciando a necessidade de estratégias internacionais para proteger as embarcações comerciais de possíveis ataques. O impacto desse tipo de ação em uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo ressalta a importância da segurança no Mar Vermelho e a urgência de medidas para evitar novas investidas contra navios de transporte como o Sounion.