Os cursos e materiais oferecidos abordam diversos tópicos relacionados à mpox, como a evolução global da doença no continente africano, os sinais e sintomas característicos, opções de tratamento, medidas de prevenção e controle de infecções, as formas de transmissão, a detecção de casos suspeitos, entre outros aspectos importantes.
Além disso, a OMS destaca a distribuição geográfica da mpox, a maneira correta de manipular e enviar amostras biológicas, conduzir investigações de surtos da doença e responder de forma eficaz ao cenário emergencial.
No dia 14, a OMS declarou que a situação da mpox na África constitui uma emergência em saúde pública de importância internacional, devido ao risco de disseminação global e uma potencial nova pandemia. Mais de 15 mil casos suspeitos foram registrados na República Democrática do Congo, com 537 mortes confirmadas, além de outros casos em países como Burundi, Quênia, Ruanda, África do Sul e Uganda.
A variante mais perigosa da mpox foi alertada pela OMS no final de junho, com uma taxa de letalidade acima de 10% entre crianças pequenas, em comparação com a variante anterior que tinha uma taxa de letalidade abaixo de 1%.
No Brasil, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à doença. A pasta está monitorando a situação mundial e buscando atualizar as recomendações e planos de contingência. Também está em negociação a aquisição emergencial de 25 mil doses da vacina contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).