Porto Velho sufocando: população enfrenta fumaça de queimadas recordes na Amazônia e risco para a saúde aumenta

Porto Velho, capital de Rondônia, vive dias de sufoco devido às queimadas que assolam a região amazônica. Tayane Moraes, uma moradora local, reclama das dificuldades para respirar, destacando que a fumaça está afetando sua saúde e a de seus vizinhos. Segundo relatos, a cidade está envolta em uma espessa nuvem de fumaça proveniente dos incêndios florestais que têm atingido a região.

A situação é tão grave que Porto Velho registrou nesta terça-feira a pior qualidade do ar entre todas as grandes cidades brasileiras, de acordo com dados do IQAir, um organismo de monitoramento independente. O índice de partículas finas no ar está 11 vezes acima do limite recomendado pela OMS, o que representa um sério risco para a saúde da população.

Os relatos dos moradores são preocupantes. Carlos Fernandes, um aposentado de 62 anos, conta que acordou no meio da noite com os olhos ardendo devido à fumaça que penetrava em sua casa. Outros residentes também sofrem com sintomas como crises de asma, pneumonia, sinusite e conjuntivite, provocados pela inalação da fumaça tóxica.

A situação é agravada pela seca severa que assola a região e pelo aumento dos focos de incêndio, que atingiram números alarmantes nos últimos meses. Imagens de satélite revelam extensas áreas da floresta amazônica completamente destruídas pelo fogo, o que evidencia a gravidade da situação.

O governo de Rondônia lançou uma campanha para conscientizar a população sobre os riscos das queimadas ilegais e incentivar as denúncias. Medidas urgentes são necessárias para conter os incêndios e proteger a saúde da população afetada pela fumaça tóxica que paira sobre a cidade de Porto Velho.

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