Rádio Nova FM enfrenta novo processo por divulgação de fake news contra prefeito de Gravatá, colocando em xeque a credibilidade da emissora.

A Rádio Nova FM, pertencente à Fundação para o Desenvolvimento Sustentável de Gravatá (FDSG), está mais uma vez no centro de uma polêmica judicial. Nesta quarta-feira, os advogados do prefeito Joselito Gomes (AVANTE) entraram com uma ação contra a emissora, alegando que um programa de notícias veiculado pela estação disseminou informações falsas contra o atual prefeito.

De acordo com as informações apuradas, o conteúdo divulgado pela Rádio Nova FM foi considerado fake news e também foi categorizado como propaganda eleitoral negativa, prejudicando a imagem do candidato à reeleição, Joselito Gomes. Ainda que não tenha sido revelado o teor exato das informações divulgadas pela emissora, o conteúdo foi anexado ao processo que foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE) e ao cartório da 30ª Zona Eleitoral.

Além da própria Rádio Nova FM, representada pela FDSG, outras duas pessoas também estão envolvidas no processo, sendo acusadas de contribuir para a disseminação das notícias contestadas. Todos os envolvidos agora enfrentam acusações sérias de divulgação de notícias falsas, o que pode ter graves consequências no âmbito eleitoral, sobretudo em um período tão delicado como o das eleições municipais.

Nos próximos dias, a justiça local irá decidir se concede ou não o pedido de direito de resposta solicitado pelos advogados de Joselito Gomes. Se concedido, o prefeito terá a oportunidade de utilizar o mesmo espaço na rádio para esclarecer os fatos e refutar as alegações perante os ouvintes da estação.

Este processo promete ter um impacto significativo na campanha eleitoral em Gravatá, aumentando ainda mais a rivalidade entre os candidatos. A acusação de disseminação de fake news coloca a Rádio Nova FM e os envolvidos em evidência, ressaltando a importância da veracidade e responsabilidade na cobertura das eleições.

Além disso, o caso levanta questões sobre o papel da mídia na divulgação de informações durante o período eleitoral e reforça a necessidade de um controle rigoroso dos conteúdos veiculados, especialmente quando estes podem influenciar a opinião pública e prejudicar a transparência do processo eleitoral.

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