Os esforços de combate aos incêndios contaram com a participação de brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que conseguiram controlar as chamas na noite de terça-feira (20). Atualmente, as equipes estão focadas em monitorar, extinguir focos remanescentes e manter a vigilância, pois ainda existem áreas com alto risco de reignição.
A operação de combate aos incêndios conta com 51 brigadistas apoiados por dois aviões do tipo air-tractor e um helicóptero fornecidos pela força-tarefa Previncêndio. Os primeiros focos foram identificados na Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, afetando unidades de conservação geridas pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.
Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, não há, até o momento, orientações para evacuação das áreas próximas às Serras do Cipó e da Moeda. No entanto, é fundamental estar atento às instruções das autoridades locais e acionar o telefone de emergência 193 em caso de necessidade.
Devido às condições climáticas desfavoráveis, com altas temperaturas e baixa umidade, o risco de propagação das chamas é aumentado. Além disso, o uso do fogo é proibido neste período, levantando suspeitas de que os incêndios foram causados por ação humana. A Polícia Civil está investigando as origens das queimadas.
Em locais como a Serra da Moeda e o Parque Estadual Serra do Brigadeiro, as equipes de combate seguem atuando incansavelmente para controlar os incêndios. As operações enfrentam dificuldades devido aos ventos fortes, altas temperaturas e à complexa topografia do terreno, o que torna o acesso desafiador e requer o uso de aeronaves para deslocamento de tropas.
O trabalho conjunto entre brigadistas, voluntários, bombeiros e militares demonstra a importância da união de esforços para preservar as unidades de conservação de Minas Gerais e proteger o meio ambiente. As autoridades seguem empenhadas em conter os incêndios e investigar as causas dessas tragédias ambientais, buscando soluções para evitar danos futuros.