Segundo dados do Ministério da Saúde, do total de 33.014 inscrições registradas no último ciclo do programa, 9,3% eram de cotistas. Dentre esses candidatos, 12,4% se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência e 88% optaram pelas cotas étnico-raciais. Esses números refletem um avanço na diversidade e inclusão no programa Mais Médicos.
A distribuição por sexo dos inscritos também foi divulgada, sendo que 56,9% das inscrições foram femininas, 43% masculinas e 0,1% não especificaram o sexo. Além disso, o perfil dos inscritos foi detalhado, com o perfil 1 (médicos com registro no Brasil) sendo o mais prevalente, seguido pelo perfil 2 (brasileiros formados no exterior) e pelo perfil 3 (estrangeiros formados no exterior).
Em relação aos resultados obtidos no 38º ciclo, apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não foi ocupada. Dos profissionais alocados, 95% pertencem ao perfil 1 e 5% ao perfil 2, mostrando uma mudança significativa em comparação com ciclos anteriores. Além disso, a autodeclaração de raça e cor revelou que a maioria dos selecionados se identificaram como brancos, seguidos por negros, amarelos e indígenas.
No quesito orientação sexual, a análise foi realizada pela primeira vez, mostrando que a maioria dos profissionais se identifica como heterossexual. A distribuição dos profissionais do 38º ciclo será feita de acordo com as regiões do país, com destaque para o Nordeste, Sudeste e Sul, que receberão um maior número de profissionais.
Em resumo, os números divulgados pelo Ministério da Saúde revelam um panorama promissor para o programa Mais Médicos, mostrando a preparação e diversidade dos profissionais formados no Brasil e no exterior que irão atuar para garantir um atendimento de qualidade à população brasileira.