Putin acusa Ucrânia de tentativa de bombardeio à usina nuclear de Kursk em meio a conflito de fronteiras com tropas de Kiev

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez uma acusação grave nesta quinta-feira (22) contra a Ucrânia, afirmando que o país vizinho tentou bombardear a usina nuclear de Kursk. Segundo Putin, o ataque teria sido realizado à noite, mas até o momento não foram apresentadas provas ou detalhes sobre o suposto incidente.

Essa acusação feita pelo presidente russo é mais um capítulo de uma tensão crescente entre os dois países desde o início do conflito, que teve início com a intervenção militar russa na Ucrânia há dois anos e meio. Além disso, Moscou vinha alertando sobre a possibilidade de uma catástrofe nuclear caso a usina de Kursk fosse atacada pelas forças ucranianas.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou que seu diretor-geral visitará a usina na próxima semana, mas não fez menção a qualquer tentativa de ataque às instalações. O governador da região de Kursk também assegurou que a usina estava funcionando normalmente e não havia problemas.

Enquanto isso, as tropas russas continuam avançando em território ucraniano, com Kiev afirmando que tomou dezenas de localidades russas. A situação se tornou ainda mais tensa com o recente ataque aéreo ucraniano que afundou um navio-tanque carregado de combustível em um porto russo na região da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

Os líderes dos dois países, Putin e Zelensky, continuam trocando acusações e demandas, com a Ucrânia pedindo a retirada das tropas russas de seu território e a Rússia recusando-se a negociar enquanto as forças ucranianas estiverem presentes. Enquanto isso, a população civil nas regiões fronteiriças sofre com a escalada do conflito, com milhares de pessoas sendo evacuadas e abrigos antibombas sendo montados.

A comunidade internacional acompanha com preocupação a situação, enquanto a esperança de um cessar-fogo e negociações de paz parece cada vez mais distante. É essencial que os líderes dos dois países ajam com responsabilidade e busquem uma solução pacífica para evitar uma escalada ainda maior do conflito.

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