De acordo com o diretor-geral de eletricidade do Ministério de Minas e Energia, Lázaro Guerra, a disponibilidade de megawatts para suprir a demanda máxima no país é de 2.175, enquanto a demanda chega a 3.350 megawatts. Com temperaturas chegando a 35°C, cidades como Matanzas estão enfrentando mais horas sem luz do que com eletricidade.
Nessa província, a situação é tão crítica que a UNE informou que o serviço de eletricidade será oferecido por apenas duas horas, dependendo da demanda, e em seguida será desligado por seis a oito horas. Ismael García, um motorista que vive na região, ressaltou a dificuldade de lidar com os apagões, especialmente em meio ao calor intenso.
O Ministro Guerra alertou que a situação será complexa em todo o país até sábado, quando espera-se uma melhora com a recuperação de algumas das unidades avariadas. Essa nova série de apagões é recorrente em Cuba nos últimos anos, decorrente de falhas em unidades de termelétricas em diferentes regiões da ilha.
Em 2023, a ilha passou por apagões diários ao longo do ano anterior, especialmente após um apagão generalizado causado pelo furacão Ian em setembro de 2022. Além das usinas termelétricas desgastadas, Cuba conta com geradores e usinas flutuantes alugadas da Turquia pelo governo.
Diante desse quadro preocupante, os cubanos enfrentam mais um desafio em meio a uma série de dificuldades que têm impactado o dia a dia da população. A falta de energia elétrica traz consequências sérias para a rotina dos cidadãos e para a economia do país, exigindo medidas urgentes para solucionar esse problema recorrente.