A senadora licenciada Eliziane Gama, que integrou a Comissão de Defesa da Democracia e era membro da CPMI das Fake News, destaca que as pessoas que compartilham notícias falsas estão agindo por má-fé ou por desconhecimento. Ela ressalta a manipulação e deturpação de informações para atingir objetivos específicos, enfatizando a necessidade de combater essa prática prejudicial.
A CPMI das Fake News, presidida pelo senador Ângelo Coronel, foi criada para investigar denúncias de notícias falsas e assédio nas redes sociais, bem como o uso de contas fraudulentas e impulsionamento de conteúdo para fins políticos. A suspensão das atividades da Comissão devido à pandemia de covid-19 demonstra a relevância do combate à desinformação nas plataformas digitais.
A pesquisa do DataSenado revelou que a maioria dos usuários de redes sociais já se deparou com notícias duvidosas nos últimos seis meses, destacando a necessidade de identificar e combater as fake news. Além disso, a percepção de que as notícias falsas podem influenciar os resultados eleitorais levanta a importância de medidas mais rigorosas, como o Projeto de Lei das Fake News, já aprovado pelo Senado e em análise na Câmara dos Deputados.
O estudo também abordou a polarização política no país, mostrando que a maioria dos brasileiros não se identifica com correntes políticas extremistas. A valorização da democracia como o melhor regime de governo ressalta a importância de fortalecer as instituições democráticas e garantir eleições transparentes e justas.
Diante desse cenário, o Senado Federal mantém o canal Senado Verifica – Fato ou Fake?, que tem como objetivo checar a veracidade das informações e combater a desinformação. Com as eleições municipais se aproximando, a expectativa é de um aumento das notícias falsas, tornando esses mecanismos de combate ainda mais essenciais para garantir um processo eleitoral justo e livre de interferências indevidas.
