Tedros enfatizou que a epidemia de mpox pode ser controlada e interrompida, mas isso requer uma ação unificada entre diversas agências internacionais, parceiros, sociedade civil, pesquisadores e fabricantes, além dos países membros. Ele apresentou uma visão geral do Plano Estratégico Global de Preparação e Resposta à Mpox durante a reunião em Genebra.
Além disso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) fez um apelo por US$ 18,5 bilhões para fornecer serviços de saúde essenciais a migrantes, pessoas deslocadas e pontos de acolhimento em regiões da África que estão em risco de surtos de mpox. A diretora-geral da OIM, Amy Pope, ressaltou a preocupação com a propagação da doença em regiões como a África Oriental, o Chifre da África e o sul da África, especialmente entre migrantes vulneráveis e comunidades em situação de crise.
No cenário global, países como República Democrática do Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Quênia, Costa do Marfim, Suécia e Indonésia já registraram casos da nova variante 1b da mpox. A Tailândia também está em estado de alerta devido a pessoas que tiveram contato com pacientes infectados. No entanto, o Brasil ainda não identificou casos dessa variante, mantendo o foco na vigilância e prontidão para possíveis emergências.
Na Argentina, um navio foi colocado em quarentena após um tripulante apresentar sintomas semelhantes aos da mpox, mas exames revelaram que ele estava com varicela, uma doença diferente. Esses casos e a necessidade de cooperação internacional destacam a importância da solidariedade global no combate às doenças transmissíveis como a mpox.