As cidades interessadas devem atender a certos critérios estabelecidos, como fazer parte do Programa Universaliza SP e arcar com os custos e gestão do licenciamento ambiental municipal e estadual, além de se responsabilizar pela manutenção do poço, incluindo a unidade de bombeamento, limpeza e verificação da qualidade da água.
Uma vez entregue a documentação, as prefeituras e concessionárias de saneamento dos municípios entram em ação para colocar a estrutura em operação, distribuindo água e mantendo o sistema em funcionamento. As análises preliminares visam garantir um bombeamento eficiente de água em aquíferos como Guarani, Bauru, Serra Geral, Cristalino e Tubarão.
Essa iniciativa faz parte do Plano Estadual de Resiliência à Estiagem – SP Sempre Alerta, que prevê um investimento de R$ 93 milhões através do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), órgão responsável pela gestão dos recursos hídricos no estado. O governo destaca que os poços ajudam a aumentar a resiliência hídrica e podem até mesmo reduzir ou eliminar casos de racionamento de água.
Considerando que São Paulo teve o menor acumulado de chuvas em 24 anos entre 2023 e 2024, a perfuração de poços é vista como uma medida crucial para garantir o abastecimento de água para diversos setores, como o agronegócio, a indústria e a população em geral. Desde o final de 2023, já foram entregues 127 poços em diferentes regiões do estado, com um investimento total de R$ 134 milhões, mostrando o comprometimento do governo com a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo.
