A fábrica, operada pela EMS, terá como foco a produção da liraglutida sintética e também da semaglutida, insumo do medicamento Ozempic. Essa iniciativa representa um marco histórico, com um investimento de R$ 60 milhões. Além disso, a ministra Nísia destacou os benefícios que esses medicamentos inovadores trarão para os pacientes com diabetes, uma vez que reduzirão os efeitos colaterais e os custos, ao mesmo tempo em que avançarão na autonomia do país.
Durante a cerimônia de inauguração, houve um discurso otimista por parte da ministra, que ressaltou a importância dos esforços conjuntos entre setor privado e poder público. Lula, por sua vez, demonstrou confiança no potencial da indústria farmacêutica nacional para competir globalmente.
A inauguração da fábrica está alinhada às diretrizes da estratégia nacional para o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, visando expandir a produção interna de itens essenciais para o SUS e reduzir a dependência de insumos estrangeiros. O diabetes foi identificado como uma prioridade, impulsionando a inovação e o desenvolvimento de produtos ligados a essa condição dentro do complexo.
Dessa forma, a inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético em Hortolândia representa um avanço significativo para o setor da saúde no Brasil, reafirmando o compromisso do governo em fortalecer a indústria nacional e garantir mais autonomia e eficiência no tratamento de doenças complexas como o diabetes e a obesidade.