De acordo com a Meta, a descoberta da rede de hackers foi resultado de denúncias feitas por indivíduos que receberam contatos de supostos funcionários de empresas renomadas como AOL, Microsoft, Yahoo e Google, que se diziam prestar suporte técnico. O órgão de investigação da Meta conectou essa tentativa de invasão a um outro ataque cibernético contra a campanha de Trump no início de agosto, onde foram divulgados relatórios internos da campanha envolvendo o senador J.D. Vance, que era companheiro de chapa de Trump.
O FBI ressaltou que o ataque hacker direcionado às campanhas de Trump e Biden faz parte de um esforço mais amplo por parte do Irã para interferir nas eleições presidenciais americanas. Além disso, a Meta informou que os hackers tentaram acessar contas do WhatsApp de pessoas localizadas no Oriente Médio, nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Embora não tenha sido identificado nenhum comprometimento nas contas do WhatsApp até o momento, a Meta divulgou que está compartilhando suas descobertas publicamente e também com as autoridades policiais. A empresa destacou a importância de agir com cautela diante desse tipo de ameaça cibernética e se manter vigilante.
Em adição, autoridades de inteligência dos Estados Unidos alegam que o Irã tem utilizado táticas agressivas de ataques cibernéticos e desinformação, visando confundir e polarizar os eleitores americanos e minar a confiança na democracia dos EUA. A relação conturbada entre o Irã e os Estados Unidos, especialmente durante o governo de Trump, tem sido apontada como um dos motivos para esses ataques.
Portanto, o cenário geopolítico mundial se mantém tenso diante da constante ameaça de interferências cibernéticas por parte de agentes estrangeiros, o que reforça a necessidade de fortalecer as medidas de segurança digital e de inteligência para proteger os interesses nacionais de cada país.
