Essa escalada de violência preocupa a comunidade internacional, que teme uma guerra regional cada vez mais iminente entre o Irã e seus aliados, incluindo o Hezbollah, e Israel. O Hamas, que tem travado uma guerra contra Israel em Gaza nos últimos meses, elogiou a ação do Hezbollah como um “tapa na cara” do governo israelense.
O presidente dos EUA, Joe Biden, está acompanhando de perto os acontecimentos e o Pentágono afirmou estar pronto para apoiar a defesa de Israel, seu aliado. Este ciclo de violência teve início com o assassinato de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, em um ataque israelense, seguido pelo atentado contra o ex-líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.
Em uma operação complexa, a Força Aérea Israelense atingiu milhares de lançadores de foguetes no sul do Líbano, impedindo parte do ataque planejado pelo Hezbollah. No entanto, o movimento islâmico também afirmou ter lançado drones e foguetes contra alvos israelenses, atingindo bases militares em Israel e nas Colinas da Golã sírias ocupadas por Israel.
A situação se torna ainda mais preocupante com relatos de mortes em ambos os lados e apelos internacionais à moderação. Autoridades da ONU pediram um cessar-fogo entre as partes envolvidas, enquanto líderes de diversos países expressaram preocupação com uma possível conflagração no Oriente Médio.
Diante desse contexto explosivo, a recente rodada de negociações no Egito busca encontrar uma solução para conter a crescente violência na região. Com o aumento das hostilidades e a continuidade dos ataques, a comunidade internacional demonstra grande preocupação com o cenário de tensão que ameaça se espalhar ainda mais no Oriente Médio.
