No entanto, a situação pode se complicar novamente a partir do fim da próxima semana. As previsões apontam que não há previsão de chuvas até pelo menos o fim da primeira quinzena de setembro e que o calor deverá aumentar rapidamente nesse período. Essas condições climáticas desfavoráveis podem contribuir para um aumento no número de focos de incêndio, o que demandará atenção contínua das autoridades e da população.
Além disso, a frente fria também teve um impacto positivo na qualidade do ar, contribuindo para a limpeza e assentamento da poeira em áreas como Campinas, São Carlos e Ribeirão Preto. Desde o início de agosto, São Paulo já registrou 3.175 focos de incêndio, sendo o maior número para o mês desde 1998, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja preparada e atenta para o aumento do risco de incêndios, principalmente com a aproximação do período de calor intenso e baixa umidade do ar. Ações preventivas, como evitar queimadas e denunciar possíveis focos de incêndio, são essenciais para minimizar os impactos causados por essa situação climática adversa.