Autoridades anunciam extinção dos incêndios florestais em São Paulo, mas alerta de reativação do fogo continua devido ao tempo seco.

As autoridades divulgaram hoje, segunda-feira (26), que não há mais focos ativos dos incêndios que assolaram vastas áreas no estado de São Paulo. No entanto, o alerta permanece devido ao receio de uma possível reativação das chamas.

O governador Tarcísio de Freitas afirmou em entrevista à Globonews que após o reconhecimento realizado pela manhã, os focos remanescentes já foram controlados. Com isso, não há mais nenhuma área com foco ativo em todo o estado de São Paulo.

Desde a última quinta-feira, foram contabilizados cerca de 2.700 focos de incêndio e mais de 40 municípios entraram em estado de alerta máximo. As Forças Armadas e os bombeiros continuam em operação para evitar que as chamas retornem, especialmente devido à previsão de tempo seco após dois dias de chuva.

Os incêndios florestais no estado de São Paulo atingiram mais de 20.000 hectares e, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), agosto de 2021 registrou o maior número de focos desde 1998, com mais de 3.480 já identificados. Esse número é mais do que o dobro do total do ano anterior.

Além disso, nuvens de fumaça se espalharam por diversas cidades de outras regiões do Brasil, incluindo Brasília. Mais de 90% dos incêndios tiveram origem na ação humana, surpreendendo as autoridades.

Três indivíduos foram detidos em flagrante em relação aos incêndios, e os danos foram avaliados em mais de um bilhão de reais. Especialistas apontam que a forte seca que assola o país, associada às mudanças climáticas, contribui para a rápida propagação dos incêndios, a maioria dos quais são provocados por motivos agrícolas.

Em resumo, a situação dos incêndios em São Paulo, e em outras regiões como a Amazônia Legal e o Pantanal, é alarmante e demanda atenção contínua por parte das autoridades e da população para evitar novas tragédias ambientais.

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