De acordo com as autoridades locais, os corpos das vítimas apresentavam ferimentos provocados por disparos na região do tórax e da cabeça. O secretário de Governo do departamento, Oscar Rodríguez, confirmou que os garimpeiros estavam envolvidos com mineração tradicional ou artesanal de ouro e estavam na área rural com equipamentos para extração do minério.
A região de Caquetá é conhecida pela atuação de dissidentes das Farc, grupo que não aderiu ao acordo de paz de 2016. Segundo Rodríguez, o massacre é resultado de confrontos entre atores armados ilegais na região. As autoridades locais realizam buscas por mais corpos no local do crime.
Os dissidentes das Farc e outras guerrilhas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN), financiam suas atividades por meio da extração de minerais, tráfico de drogas e extorsão. Esse triste episódio reforça a complexidade do conflito armado colombiano, que já deixou cerca de 9,5 milhões de vítimas ao longo de seis décadas, a maioria delas desaparecida ou assassinada.
O ocorrido levanta sérias preocupações sobre a segurança na região e a atuação de grupos armados ilegais, evidenciando a necessidade de medidas mais efetivas por parte das autoridades para garantir a proteção dos cidadãos e combater a violência armada. A busca por justiça e paz em meio a um cenário tão turbulento se torna ainda mais urgente diante de episódios como esse.