Detenção do fundador do Telegram em Paris gera controvérsias; Presidente francês defende liberdade de expressão em meio às investigações.

O fundador do serviço de mensagens instantâneas Telegram, Pavel Durov, foi detido em Paris durante o final de semana, em meio a uma investigação judicial em andamento. O presidente francês, Emmanuel Macron, veio a público nesta segunda-feira (26) para esclarecer que a prisão não foi motivada por questões políticas, mas sim pela investigação em curso. Macron ressaltou que a decisão não foi política e que cabe aos juízes determiná-la.

Pavel Durov, um bilionário franco-russo de 39 anos, foi preso no aeroporto Le Bourget, ao norte de Paris, na companhia de seu guarda-costas e assessor. A detenção foi prorrogada no domingo e pode durar até 96 horas, conforme a legislação francesa permite. A prisão foi solicitada pela agência francesa de prevenção à violência contra menores, OFMIN, que está investigando acusações graves como fraude, tráfico de drogas, assédio cibernético, crime organizado e promoção do terrorismo. Durov é suspeito de não ter tomado as medidas adequadas para evitar o uso do Telegram para atividades criminosas.

Diante das especulações e controvérsias sobre o caso, Macron defendeu a liberdade de expressão e comunicação, criticando informações falsas sobre a prisão de Durov na França. A detenção de Durov chamou a atenção mundial devido ao papel significativo que o Telegram desempenha na comunicação digital global.

A prisão do fundador do Telegram gerou debates sobre a regulação das plataformas de mensagens instantâneas e a necessidade de garantir um ambiente seguro na internet. Macron enfatizou a importância de respeitar os processos judiciais e reiterou o compromisso de seu governo com a liberdade de expressão. O caso de Pavel Durov continua sendo acompanhado atentamente pela comunidade internacional.

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