O aumento alarmante de queimadas também foi evidenciado por Moura ao analisar os dados específicos de Rondônia, estado onde os focos de incêndio nos primeiros sete meses de 2024 foram 183% maiores do que no mesmo período do ano anterior. A combinação de seca e estiagem extrema tem contribuído para a grave situação, tornando-a ainda mais desafiadora.
Na Amazônia, o senador ressaltou que o primeiro quadrimestre de 2024 contabilizou 8,9 mil focos de incêndio, a maior taxa para esse período desde 2016. Ele pontuou que a preocupação se intensifica pelo fato desses números estarem sendo registrados em uma época não correspondente à temporada tradicional de incêndios na região, que normalmente ocorre de junho a outubro.
Além de destacar a necessidade de fortalecimento das estruturas de combate às queimadas, Moura enfatizou a importância do trabalho dos brigadistas de incêndio. O senador ressaltou a importância de investir em projetos nacionais que promovam a atuação conjunta e integrada no Brasil, visando não apenas debelar os incêndios, mas também punir e conscientizar os criminosos responsáveis por provocar tais desastres ambientais.
Diante das adversidades logísticas e do difícil acesso às regiões afetadas, o governo federal, por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Polícia Federal (PF), deve atuar de forma eficaz para enfrentar este desafio ambiental. A conjunção de esforços e o investimento em ações coordenadas são fundamentais para garantir a preservação dos biomas brasileiros e impedir danos ainda mais severos ao meio ambiente.