A redução no número de candidaturas se deve a um ajuste na legislação eleitoral, que agora determina que cada partido político ou federação pode registrar candidatos para as câmaras municipais até 100% do número de vagas a preencher mais um. Anteriormente, o limite era de 150%. Essa mudança visa garantir uma maior diversidade de candidatos e uma distribuição mais equilibrada de representantes nos órgãos legislativos municipais.
Dentre os candidatos que buscam a reeleição, 1.012 estão concorrendo novamente, o que equivale a 5,82% do total de candidaturas. A maioria desses candidatos busca a reeleição para o cargo de vereador (940), enquanto 50 tentam a reeleição para prefeito e 22 para vice-prefeito.
As eleições municipais estão marcadas para o dia 6 de outubro, com um possível segundo turno no dia 27 de outubro. A participação das mulheres no processo eleitoral ainda é baixa, representando apenas 34% das candidaturas, em comparação com os 66% de candidaturas masculinas. Além disso, apenas 14 candidatos declararam nome social e 45 se identificam como transgênero.
Dentre os candidatos, quase metade se autodeclara como pretos ou pardos, o que representa 51,68% do total de pedidos de registro. As candidaturas indígenas ainda são minoria, com apenas 0,14% do total de candidatos. A faixa etária mais representada entre os candidatos é a de 45 a 49 anos, seguida pelos candidatos de 40 a 44 anos.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio recebeu pedidos de registro de candidatos com deficiência, sendo a maioria com dificuldade de locomoção, seguidos por pessoas com deficiência visual, auditiva e do espectro autista. É importante que a diversidade esteja representada nos cargos políticos para garantir uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Portanto, a análise e a aprovação dos registros de candidatura são fundamentais para um processo eleitoral justo e democrático.