Repórter Recife – PE – Brasil

Seca extrema: 91% das estações meteorológicas do Brasil registram umidade do ar abaixo do recomendado para saúde humana.

Parece que o Brasil está enfrentando uma situação crítica com relação à umidade relativa do ar. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a maioria das estações meteorológicas do país registrou níveis abaixo de 60% de umidade relativa do ar, o que não é considerado adequado para a saúde humana.

De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), níveis inferiores a 60% podem representar riscos à população local, como complicações alérgicas, respiratórias, sangramento nasal, ressecamento da pele e irritação nos olhos. Esse cenário torna-se ainda mais preocupante diante da atual onda de incêndios que assola o país.

No Brasil, a escala psicrométrica é utilizada para classificar a criticidade da umidade relativa do ar em três níveis: estado de atenção, alerta e emergência. Cidades como Mineiros (GO), Montes Claros (MG), Ariranha (SP) e Ituverava (SP) se encontram em estado de atenção, com umidade abaixo de 30%. Em cidades como Barretos (SP) e Pradópolis (SP), o alerta foi acionado devido à baixa umidade, entre 12 e 20%.

Porém, a situação mais crítica foi observada em Cotriguaçu (MT), onde a umidade do ar esteve abaixo de 12%, configurando o estado de emergência. Medidas drásticas precisam ser tomadas nesses casos, como interromper atividades ao ar livre e evitar aglomerações em ambientes fechados.

Esse cenário preocupante pede atenção e cuidados especiais por parte da população, especialmente nas regiões mais afetadas pelos incêndios e pela baixa umidade do ar. A conscientização e a colaboração de todos são essenciais para enfrentar essa situação e proteger a saúde e o bem-estar das pessoas.

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