EUA impõem sanções a colonos judeus na Cisjordânia ocupada; Netanyahu classifica medida como “muito grave”

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou sua preocupação com as novas sanções impostas pelos Estados Unidos aos colonos judeus na Cisjordânia ocupada. Em um comunicado emitido por seu gabinete, Netanyahu descreveu a situação como “muito grave” e revelou que Israel está em intensas discussões com os EUA sobre o assunto.

As sanções dos EUA contra os colonos israelenses na Cisjordânia foram anunciadas como parte de um esforço para combater grupos extremistas acusados de promover a violência contra os palestinos na região. O Departamento de Estado americano pediu que Israel tome medidas contra esses colonos e os responsáveis pela violência, garantindo sua responsabilização.

Essas medidas vêm em meio a uma operação do Exército israelense no norte da Cisjordânia, onde nove combatentes palestinos foram mortos. As ações dos colonos extremistas, segundo o Departamento de Estado, geram sofrimento humano, ameaçam a segurança de Israel e prejudicam as perspectivas de paz na região.

As sanções dos EUA atingem principalmente a organização governamental Hashomer Yosh e Yitzhak Levi Filant, coordenador de segurança da colônia de Yitzhar. O governo americano tem sido enfático em sua oposição à expansão das colônias na Cisjordânia e às atividades dos colonos israelenses.

Com a escalada da violência na Cisjordânia, decorrente do conflito em Gaza, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos e a necessidade de medidas para proteger a população civil. A pressão sobre Israel para conter a violência e buscar soluções para a estabilidade na região é cada vez mais intensa.

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