A violência se intensificou na Cisjordânia após o conflito em Gaza ter início, desencadeado por um ataque do Hamas a Israel. O Exército israelense lançou uma operação com bombardeios e incursões em várias cidades e campos de refugiados, resultando na eliminação de nove terroristas, conforme as forças israelenses.
A ONU se pronunciou, alertando que a operação poderia agravar ainda mais a situação já catastrófica na região. A destruição causada pelos ataques foi evidenciada pelo funcionário municipal de Tulkarem, Hakim Abu Sariyeh, que afirmou que infraestruturas importantes foram atingidas, como a rede de água e esgoto.
Além disso, o governo palestino denunciou os danos causados pelos ataques, apontando para um possível plano de destruição dos campos na Cisjordânia. Desde o início da guerra em Gaza, mais de 650 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada por ações do Exército ou de colonos israelenses.
Diante desse cenário, os Estados Unidos impuseram sanções a colonos israelenses na região e pediram a Israel que combatesse grupos extremistas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou as sanções, destacando as intensas discussões em andamento com os EUA sobre o assunto.
Enquanto isso, Gaza continua enfrentando novos bombardeios e ações violentas, com a Defesa Civil relatando pelo menos 12 mortos em recentes ataques. A situação na região permanece delicada, com esforços de mediação em andamento para buscar uma trégua e a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos em Israel.