A FAA declarou que a investigação tem como objetivo aprimorar a segurança pública, identificar a causa da falha e apontar medidas corretivas para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro. O retorno do Falcon 9 aos voos está condicionado à aprovação da FAA de que tudo relacionado à anomalia não compromete a segurança pública.
O episódio inesperado ocorreu logo após o lançamento bem-sucedido de 21 satélites Starlink em órbita. Durante a tentativa de aterrissagem, o propulsor do foguete sofreu um desvio da trajetória normal e acabou explodindo ao se aproximar do solo na costa da Flórida.
A reutilização do sistema do foguete, incluindo a recuperação do propulsor, é fundamental para o modelo de negócios da SpaceX. Com mais de três anos de pousos bem-sucedidos interrompidos por esse incidente, a empresa precisará resolver essa questão para manter sua operação contínua.
Além disso, a suspensão do Falcon 9 pode impactar o próximo lançamento programado, a missão Polaris Dawn, organizada por Jared Isaacman. A expedição espacial, que contará com a primeira tripulação totalmente civil, pode ser adiada devido ao ocorrido.
Dessa forma, a SpaceX enfrenta um desafio importante para investigar e corrigir a falha do Falcon 9, garantindo a segurança dos voos espaciais e a continuidade de suas operações.