Repórter Recife – PE – Brasil

Gabriel Galípolo é indicado por Lula para presidência do Banco Central; nome será avaliado pelo Senado em mandato de quatro anos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (28).

Segundo o ministro, o presidente encaminhou o nome de Galípolo ao Senado Federal, ao presidente Rodrigo Pacheco e ao senador Vanderlan, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para aprovação. Galípolo atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central.

Para assumir a presidência do BC, Galípolo passará por uma sabatina no Senado Federal e, se aprovado, terá um mandato de quatro anos à frente da instituição, sucedendo Roberto Campos Neto, cujo mandato termina no final do ano.

“É uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central do Brasil pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, declarou Galípolo ao lado de Haddad após o anúncio da indicação. Ele se absteve de responder perguntas, demonstrando respeito ao processo e à institucionalidade.

Com uma vasta experiência no setor econômico, Galípolo atuou como secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo, além de ter passagens pela Fiesp, Centro Brasileiro de Relações Internacionais e Banco Fator, instituição que fundou. Em 2023, ele assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda e, posteriormente, foi indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do BC, onde está desde julho do ano passado.

Galípolo traz consigo um vasto conhecimento do mercado financeiro e econômico, o que pode ser um diferencial importante para a condução do Banco Central em um momento desafiador para a economia brasileira. Sua nomeação ainda precisa passar pela análise do Senado Federal, mas sua indicação já representa um marco na trajetória do profissional e uma aposta do governo em suas capacidades de gestão.

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