Impacto ambiental da hidrovia Araguaia-Tocantins é tema de debate na Comissão de Meio Ambiente do Senado nesta quarta-feira

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) realizou uma importante discussão nesta quarta-feira (28) sobre o impacto da implantação da hidrovia Araguaia-Tocantins. O debate foi motivado por uma ação civil pública que busca a anulação da licença ambiental parcial concedida em 2022 para o derrocamento do Pedral do Lourenço, trecho de 43 km localizado entre o lago da represa de Tucuruí e a cidade de Marabá (PA). Essa obra tem prejudicado a navegação comercial de grande porte durante o período da seca, e levanta preocupações sobre os possíveis danos ao meio ambiente.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que é autor do pedido de debate, enfatizou que a hidrovia representa uma ameaça à sobrevivência do rio Araguaia. Ele destacou a importância de discutir amplamente os impactos ambientais e sociais dessa obra, que tem gerado polêmica e dividido opiniões entre os especialistas e a população local.

Durante a reunião da CMA, diversos pontos foram levantados pelos participantes, desde os possíveis impactos na fauna e flora da região até as consequências para as comunidades ribeirinhas que dependem do rio Araguaia para sua subsistência. A preocupação com a preservação dos recursos naturais e a necessidade de se buscar alternativas mais sustentáveis para o desenvolvimento da região foram temas recorrentes ao longo do debate.

Diante das divergências e dos desafios apresentados, a Comissão de Meio Ambiente se comprometeu a continuar acompanhando de perto a evolução do projeto da hidrovia Araguaia-Tocantins, buscando garantir que os interesses ambientais e sociais sejam devidamente considerados e protegidos. A discussão foi marcada pela busca por soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, visando o bem-estar das atuais e futuras gerações.

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