A líder da oposição venezuelana, que saiu da clandestinidade para participar do protesto, recebeu o apoio de centenas de pessoas, que gritavam palavras de encorajamento enquanto ela discursava. Machado afirmou que é essencial continuar com os protestos, pois a cada dia estão avançando com uma estratégia robusta que está funcionando. Além disso, destacou que a causa pela liberdade da Venezuela tornou-se uma pauta mundial e global.
Apesar de não haver uma ordem de prisão contra Machado, Maduro solicitou a detenção dela e de González, culpando-os pelos atos de violência nos protestos pós-eleitorais, que resultaram em 27 mortes, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos. Machado expressou temor pela sua vida, mesmo participando de outras manifestações.
Este foi o quarto ato de protesto contra a proclamação de Maduro para um terceiro mandato até 2031, que foi ratificado pelo Conselho Nacional Eleitoral e pelo Tribunal Supremo de Justiça, ambos acusados de servir ao chavismo. Machado enfatizou que o regime está cada vez mais isolado e que não há mais volta, pois eles seguirão em frente com as mobilizações.
Enquanto isso, Maduro liderava uma visita a uma universidade em construção, demonstrando uma postura oposta à da líder da oposição. O cenário político na Venezuela permanece tenso e polarizado, com a oposição perseguindo a legitimidade das eleições e buscando resistir ao chavismo governante.