Repórter Recife – PE – Brasil

Exército de Israel mata líder do Jihad Islâmica Palestina na Cisjordânia em operação que resulta em cinco terroristas mortos.

Em uma operação militar realizada pelo Exército de Israel (FDI), Muhammad Jaber, líder do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina na Cisjordânia, foi morto nesta quinta-feira, 29. Além dele, outros quatro terroristas foram mortos durante a ação que aconteceu em uma mesquita na cidade de Tulkarm.

Muhammad Jaber era considerado um dos homens mais procurados por Israel devido ao seu papel no planejamento e execução de ataques, incluindo um tiroteio que resultou na morte de um civil israelense, Amnon Muchtar, em junho na cidade de Qalqilya, também na Cisjordânia. A morte de Jaber foi confirmada pela própria Jihad Islâmica Palestina em um comunicado publicado no aplicativo Telegram.

De acordo com a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina (AP), Wafa, 17 pessoas foram mortas em ataques na Cisjordânia somente no dia anterior. O chefe do conselho municipal de Tulkarm, Riyad Awad, denunciou a ação dos militares israelenses em sua cidade, alegando que os residentes não conseguiram sair de suas casas e que as forças estavam destruindo ruas e cortando tubulações de água.

A operação militar iniciada pelo Exército israelense na Cisjordânia é uma das maiores nos últimos tempos, com centenas de soldados acompanhados de drones atuando em regiões como Jenin e Tulkarm com o objetivo de desmantelar organizações terroristas, como Hamas, Jihad Islâmica e as Brigadas de Jenin.

Esta ação militar em território palestino ocorre em um momento de tensão, com ofensivas em outras frentes como a escalada de conflitos com a milícia xiita Hezbollah no norte de Israel e a guerra em curso com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Nos últimos tempos, mais de 600 palestinos foram mortos na Cisjordânia, segundo dados da ONU.

Portanto, a situação na região da Cisjordânia segue tensa, com o Exército israelense intensificando suas operações militares para combater o terrorismo e garantir a segurança dos cidadãos israelenses.

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