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Exército de Israel mata sete combatentes palestinos em operação na Cisjordânia, ONU exige fim imediato da violência

As últimas notícias vindas da região da Cisjordânia ocupada são de extrema tensão e violência. O Exército israelense informou que matou sete combatentes palestinos em uma operação antiterrorista em curso, que já resultou em um total de 16 mortos desde o início da ação na quarta-feira.

Os combates estão ocorrendo em diversas cidades, incluindo Jenin, Nablus, Tubas e Tulkarem, além de dois campos de refugiados. A ONU expressou sua profunda preocupação com a situação e pediu o fim imediato das hostilidades, alertando sobre o risco de a violência se espalhar ainda mais na já explosiva Cisjordânia ocupada.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou firmemente as mortes, especialmente de crianças, e exigiu o cessar imediato das operações por parte de Israel. As incursões militares israelenses na Cisjordânia são relativamente comuns, mas a intensidade e a simultaneidade dos ataques desta vez chamaram a atenção da comunidade internacional.

Segundo informações do Exército israelense, cinco combatentes foram mortos em uma mesquita no campo de refugiados de Nur Shams, em Tulkarem. O movimento islamista palestino Jihad Islâmica confirmou a morte de um de seus comandantes, enquanto autoridades locais alegaram que alguns dos mortos foram atingidos por um foguete contra suas casas.

A situação em Jenin continua tensa, com confrontos que se estendem ao longo do dia. As forças israelenses seguem em operação e afirmam ter detido indivíduos na região. Tulkarem enfrenta problemas de abastecimento de água devido aos confrontos, levando a uma situação de emergência humanitária.

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas em Gaza, a violência tem se intensificado na Cisjordânia. A comunidade internacional, incluindo a União Europeia e o Irã, tem se manifestado contra as ações israelenses, instando a busca por soluções diplomáticas e o fim do derramamento de sangue na região.

Enquanto isso, em Gaza, a situação também é crítica, com relatos de mais mortes e bombardeios. Os esforços de mediação de países como Catar, Egito e Estados Unidos visam alcançar uma trégua e libertar reféns em troca de presos palestinos. A guerra entre Israel e Hamas já deixou um rastro de destruição e morte, afetando milhares de pessoas em ambos os lados do conflito.

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